Empresários Emigrantes Portugueses na Rede Facebook®

1 Empresários Emigrantes Portugueses na Rede Facebook®Da ...
Author: Luana Branco Cipriano
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1 Empresários Emigrantes Portugueses na Rede Facebook®Da memória e saudade, às oportunidades do tecido empresarial Paulo J. A. da Cunha Porto, 31 de Julho e 1 de Agosto de 2015

2 Breve Enquadramento Histórico-conceptualPortugal – um país de empreendedores: - A partir de 1415, tal como nos dias de hoje, “montar empresa” pressupõe a planificação/consumação de um determinado negócio; Na Centúria de Quinhentos, “empresa” dizia respeito, por exemplo, a uma determinada armada/viagem; Hoje, o ato de migrar requer também a tarefa de “empresa”, na medida em que requer uma planificação e uma alteração da vida quotidiana do sujeito migrante.

3 Breve Enquadramento Histórico-conceptual (Continuação)Emigração portuguesa até finais do Estado Novo: Clandestinidade; Repressão; Medo pelo desconhecido; Falta de informação sobre o destino e o sobre o futuro. Fuga Esperança

4 Case Study: “Empresários Emigrantes na Rede”Contexto Científico: Inserido no projeto “Empreendedorismo emigrante português em Andorra, Londres, Nice e Mónaco”, coordenado pela Professora Doutora Ortelinda Barros (organizado pelo CEPESE/UP e financiado pela FCT); Objetivo Primário: Procura quantificar, compreender e refletir sobre o modo e as motivações que levam os empreendedores portugueses da diáspora a utilizarem a rede facebook.

5 Metodologia Presença na WebCom base na amostragem do nosso ensaio (148 empresas) fizemos um estudo de cariz – sobretudo – quantitativo, alicerçado numa pesquisa na internet com vista a aferir a eventual presença de tais empresas na rede; Repetimos a pesquisa em nome individual dos empreendedores (empresários em nome individual; microempresas);

6 Resultados Presença na Web (por territórios)

7 Resultados Presença na Web (resultados globais)

8 Metodologia Intencionalidade:Web pages/contas de redes sociais = intencional Referências indirectas (ex: tripadvisor) = não intencional.

9 Resultados Intencionalidade (por territórios):

10 Resultados Intencionalidade (resultados globais):

11 Metodologia TipologiaProcuramos quantificar, para depois tentar compreender que tipo de “registo” os empreendedores têm na Internet. Página do tipo “institucional”/mais estática (web page); Página dinâmica/interativa (redes sociais).

12 Resultados Tipologia (por territórios):

13 Resultados Tipologia (resultados globais):

14 Metodologia Atualização da InformaçãoAnálise de conteúdos realizada em 2 momentos: Janeiro de 2013 e Dezembro de 2013; Janeiro 2014 e Dezembro de 2014. Escala: Raramente atual (sem interação/posts, etc., há mais de um ano); Bastante atual (inferior a 1 mês).

15 Resultados Atualização da Informação (por territórios):

16 Resultados Atualização Informação (resultados globais):

17 Metodologia Tipo InformaçãoIncidiu sobre um conjunto aleatório de empresas da nossa amostra Realizada a partir da análise de conteúdos Feita com base na observação direta Tipo Informação Comparada com transcrição de entrevistas para minimizar erros de interpretação e subjetividade. Conclusões que, embora careçam de novos estudos científicos complementares e possam ter algum grau de subjetividade, não podem deixar de ser apontadas, quanto mais não seja para aguçar a curiosidade académica e, portanto, possa potenciar mais investigações.

18 Conclusões Boa parte dos empreendedores portugueses da diáspora está na internet, por iniciativa própria e utilizam sobretudo a rede Facebook; Facebook “ferramenta” para: Comunicar com as raízes/recolha de informação (espaço de memória e saudade); Comunicar com fornecedores e potenciais clientes (divulgação do negócio/montra virtual). Existe, porém, uma grande discrepância entre, por um lado, o desejo e/ou noção de necessidade por parte dos empreendedores de estarem presentes na internet e entre, por outro lado, o seu uso regular e efetivo enquanto “ferramenta” de materialização de negócios.

19 Conclusões Uma boa parte destas empresas não dependem (pelo menos num grau minimamente assinalável) da internet, seja para promoção e diversificação constantes das suas atividades, seja para interação com os seus clientes-alvo. Não obstante quase todos os emigrantes reconheçam a sua importância, ao nível puramente economicista, podemos afirmar que a presença na internet, per si, não se traduz na consumação de um determinado negócio. Os negócios parecem estar mais ligados à confiança e às relações entre sujeitos/empresas e é aqui que o Facebook pode despoletar o “click” para fechar negócios, ou seja, a transação económica é precedida da interação pessoal e/ou virtual.

20 Reflexão: Diáspora, que paradigma?2015 Construção de muros anti migração 1989 Queda Muro de Berlim Falta de políticas céleres e eficazes para os refugiados e migrantes às portas da Europa Criação do Facebook Generalização da Internet Até finais da década de 70 do século XX Inícios do Século XXI 2015….. Emigrante clandestino “Emigrante a salto” Emigrante autopublicitado “Emigrante na Web” Regresso do “emigrante a salto”? Emigração de 1.ª e de 2.ª “Era das fronteiras” Mundo global (Aparentemente) sem fronteiras Regresso à “Era das fronteiras”?

21 Fim